Vedar qualquer passagem, nada resta
Senão cada momento sem sentido,
E bebo do que jorra em desvalido
Momento sem saber da mera festa,
Negociando o passo a dor se gesta
E merecendo o encontro decidido
No caos onde pudera e sei que lido
Com toda esta verdade mais funesta,
Resumos de outras eras em cadeia
E o tanto quanto veja e mesmo anseia
Expressa a solidão que trago em mim,
Despisto as mais diversas armadilhas
Enquanto noutro passo tu já trilhas
Deixando o que restara para o fim...
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