Navego contra a fúria das marés
E sei das ondas tantas, tempestades,
E quando no final; o sonho; evades
O todo se transforma por quem és
E o mundo na verdade de viés
Traçando com temor as claridades,
E vejo mais distantes qualidades
De quem dita o naufrágio no convés.
Avesso ao que pudera ser assim
Eu tento caminhar e sei do fim
Moldando esta incerteza a cada passo,
Ao menos poderia ser feliz,
Mas quando o dia a dia já desdiz
Apenas bebo a sorte em descompasso.
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