O canto se transforma em tal loucura
Aonde nada mais se possa ver
Versando sobre o nada, amanhecer
Somente o quanto possa e se procura
Reajo tão somente em noite em tal tortura
Gritando sem sentido o quanto ser
E nada que se creia possa ter
Semente sem saber desta ternura
Distante do que bebo em vaga espera
E quando mais procure a primavera
No intento sem sentido e até tenaz
O pouco que possuo vendo ou prego
Semeio a tempestade e não sossego
Enquanto o quanto quero não desfaz.
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