A cada novo inverno
A vida se hibernando
Depois já desenhando
Em ar sobejo e terno,
O quanto assim externo
Sabendo desde quando
Meu mundo se traçando
Num templo audaz e interno,
Esqueço cada engodo
E deixo aquém o lodo
Vestindo a fantasia
De quem primaveril
Jamais pudera ou viu
A luz que mais queria...
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