sábado, 24 de julho de 2021

O amor que tantas vezes procurei
Nos bares, nas boates, nos bordéis,
Igrejas, santuários vasculhei
Nas ondas beduínos carrosséis.
Carcaças desleixadas encontrei,
Abelhas destilando puros féis.

Farsantes heresias, outras tendas,
Escárnios e carinhos divididos.
Nos olhos da alegria ponho vendas
Tocando mais profundo os meus sentidos.
O quanto que eu desejo e não desvendas
Fazendo os nossos risos proibidos.

Nas idas, tantas vindas, eu não canso
Um mar de amor; imenso, agora alcanço...

Nenhum comentário:

Postar um comentário