Eu rolo a noite inteira; insatisfeito,
Beijando os meus escombros, bebo e lambo
O veio que se explode no meu peito,
Sorrindo do que resta, um vil molambo.
Escambos que fizemos no passado,
Estragos provocados por granizos.
No quanto de ironia é demarcado
O dia que vivemos sem juízos.
Transito entre as estrelas decadentes,
Espelho o quanto em nada já criei.
Não quero saber tráfego entrementes,
Meu barco noutro cais eu ancorei.
Olhar se transformando, catatônico,
Amor vai prosseguindo, assim, agônico...
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