Os barcos vão abrindo novas velas,
Jogando os velhos trapos em teu mar.
O quanto tu me queres e revelas
Ensina que inda posso, enfim, sonhar.
Ondeio tuas praias, vou arisco,
E bebo cada gota de teu sal.
Não quero mais saber de correr risco,
Riscando do passado todo o mal.
Amalgamando o sonho benfazejo,
Esculpi teu retrato no meu peito,
Agora que percebo o quanto almejo
Estendo o meu olhar, já satisfeito
Desfeito este quebranto, sigo em frente,
Vivendo o teu encanto, novamente...
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