sábado, 3 de julho de 2021

Os mares são gigantes e medonhos,
Engolem os riachos, disso eu sei.
Quem dera se inda fossem mais risonhos
Os rios que sem foz, eu naveguei.

Sorrisos muitas vezes são bisonhos,
Matreiras soluções que desfraldei,
Mudando de repente toda a lei,
Matando os velhos trágicos, tristonhos.

Enfronho o meu desejo nos lençóis,
Assoreando o quanto bem te quis.
Vestindo de manhã ardentes sóis

Somamos amos, olhos, vida e brisa.
Viver e conviver com cicatriz,
Tacanhamente amor nunca me avisa.

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