domingo, 5 de setembro de 2021

A fonte insaciável desvendada,
Derrama-se em riacho, ganha o mar.
O quanto procurei numa alvorada
O sol que nunca veio me dourar.
Ao ver a mansidão anunciada
Nos braços da mulher vou me entregar

Na dança, a contradança prometida,
Nos olhos o farol que assim me guia,
Mudando todo o rumo desta vida,
Eu posso perceber farta alegria,
A solidão se esvai, vaga perdida
Morrendo pouco a pouco, a cada dia.

Ao léu vai se perdendo o desengano,
E o tempo vai passando soberano.

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