O tempo de sonhar já recomeça!
Quem dera se eu pudesse plenamente
Fazer de uma emoção sublime peça
Que impeça o sofrimento novamente.
Demente fantasia que eu criara,
Espreita que jamais se confirmou,
O bote da tristeza desampara
Matando o que inda resto do que sou.
Vivendo por viver, o tempo passa,
Girando em carrossel noites e dias.
A sorte pouco a pouco se esfumaça
Entregue às mais ignaras utopias.
Decifro os seus sinais; sou devorado.
Cadáveres que trago do passado...
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