As hóstias escondidas, nestas matas,
Sanguinolentas marcas entranhadas.
Os olhos derramados em cascatas
Dos pães apodrecidos, mais fornadas.
O riso em tempestade, o gozo fútil
O amor que não se deixa mais flagrar
Arando em terra seca, árida, inútil
Apenas o vazio a encontrar
Deixando o gosto amargo em cada boca
Formando um turbilhão em desespero.
O medo vai tomando cada toca
Na ponta do fuzil, novo tempero.
No quanto pude crer em solução
Vi fogaréus sem dó nem compaixão...
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