O rio nega a foz e a correnteza
Rolando pelas pedras, seixos, mágoas.
Arcando com o vento da tristeza
A sorte se deserta, seca as águas.
A sede que matara a cada sonho
Na boca delicada em prontidão
Revejo o quanto quero e te proponho
Um novo amanhecer, novo clarão.
Cevando em nossa vida esta guerrilha
Que um dia vencerá qualquer poder.
A luz que se irradia mostra a trilha
Levando fatalmente ao bel prazer.
Precisos sentimentos, com bravura
Amor já se embebeda em tal ternura...
Nenhum comentário:
Postar um comentário