quinta-feira, 3 de março de 2022

O rio nega a foz e a correnteza
Rolando pelas pedras, seixos, mágoas.
Arcando com o vento da tristeza
A sorte se deserta, seca as águas.

A sede que matara a cada sonho
Na boca delicada em prontidão
Revejo o quanto quero e te proponho
Um novo amanhecer, novo clarão.

Cevando em nossa vida esta guerrilha
Que um dia vencerá qualquer poder.
A luz que se irradia mostra a trilha
Levando fatalmente ao bel prazer.

Precisos sentimentos, com bravura
Amor já se embebeda em tal ternura...

Nenhum comentário:

Postar um comentário