sábado, 12 de março de 2022

Nas sombras do arvoredo, agora eu vivo,
Depois de tanto tempo maltratado,
Do sonho que tivera, vou cativo
Trazendo em minhas costas tal legado.

Sumindo pelas ruas, qual miragem,
Espalhas como rastros, as estrelas,
Quem dera se eu pudesse em tatuagem
Sentir o quanto em luz não me revelas.

Expondo em cada passo a poesia
Formando clara trilha nas calçadas.
Bailando sobre as trevas, sempre eu via
Em plena madrugada, estas pegadas.

Aflito, suspirando, caço o sol,
Teus olhos me servindo de farol...

Nenhum comentário:

Postar um comentário