Retira dos meus olhos claridade
E o prazo determina o fim do sonho,
E quando no final nada componho
A vida se traduz nesta saudade,
O canto no final em liberdade,
O tempo que pudesse mais risonho
Ao quanto no total já não me oponho
Expressa a solidão que agora invade.
Esgarça alguma voz dentro do peito
E quando no final já nada aceito
Sequer o quanto houvera em alegria
O prazo determina o fim do canto
E mesmo solitário nada garanto
Nem mesmo o que jamais me restaria.
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