segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Espero qualquer chance de poder
Ousar noutro momento e mesmo assim
O quanto se traduz em vão jardim
Impede cada sonho florescer,
O manto se traduz no alvorecer
Matando com terror o que há em mim
E o verso se desnuda sempre assim,
Moldando o que jamais pudesse ver,
Espero alguma luz onde não há
A poesia fosse algum maná
E o canto se trouxesse em tom suave
Sem nada que pudesse inda tramar
Esbarro nos anseios de um luar
E a vida se desenha enquanto entreve.

Nenhum comentário:

Postar um comentário