sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Ultrizes madrugadas, solitárias
E os tempos se aproximam do final,
O risco se desenha e sei do mal
Que a vida me traria em noites várias,
Os sonhos de quem ama, vidas párias
Os templos desabando, mesmo normal
Desenha dentro da alma o vendaval
E nele minhas luzes temporárias.
Jorrando dos meus olhos, lacrimejo
E tento vicejar cada desejo
E nada se consegue após o fato,
E o rumo se aproxima de algum erro
Do tanto que pudera em vão desterro
Apenas desengano ora retrato.

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