O manto se desnuda e nada vejo
Somente a solidão que agora invade
Restando dentro da alma a tempestade
E nisto tão somente este desejo,
O marco mais audaz onde lampejo
A morte representa a liberdade?
Quem sabe no final a claridade
Expõe cada momento em raro ensejo.
Podendo acreditar no que viria
Ousando noutro passo em fantasia
O verso se aproxima do irreal
Aumento com meu canto cada medo
E quando no vazio eu me concedo
A sorte desdenhosa, um ritual.
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