Jamais quisera ter qualquer promessa
E a vida não faria mais o quanto
Espero no final e não garanto
Sequer quando a vontade recomeça.
O preço a se pagar, a morte expressa
Na sorte tão diversa e se me espanto
Aceno com terror e desencanto
Buscando qualquer fuga, mas sem pressa.
Cevando o que jamais recolheria,
A luta se expressando em ironia
Não traz sequer o quanto desejei,
O preço a se pagar não mais garante
Sequer o quanto quis em novo instante
Fazendo da esperança a rude lei.
DUETO 08/12/15 – O PREÇO – MARCOS LOURES & SOL FIGUEIREDO
ResponderExcluirJamais quisera ter qualquer promessa
E a vida não faria mais o quanto
Espero no final e não garanto
Sequer quando a vontade recomeça.
O preço a se pagar, a morte expressa
Na sorte tão diversa e se me espanto
Aceno com terror e desencanto
Buscando qualquer fuga, mas sem pressa.
Cevando o que jamais recolheria,
A luta se expressando em ironia
Não traz sequer o quanto desejei,
O preço a se pagar não mais garante
Sequer o quanto quis em novo instante
Fazendo da esperança a rude lei.
MARCOS LOURES
Molhada em duras lágrimas reais
Deixando em minha face cicatriz,
Querendo na verdade ser feliz,
Vencer ventos, tão loucos temporais!...
Pudera então ter sonhos mais banais
Lutas traiçoeiras e sutis,
Em cantos de tais versos que já fiz,
A vida gera dias desiguais.
O preço desse sonho não suporto!
Bem sei o quanto deste amor aborto,
Tentando novamente ser atriz.
A tal máscara vil da fantasia,
O tempo mais sutil já não viria,
Tentando inutilmente ser feliz!...
SOL Figueiredo