quarta-feira, 14 de setembro de 2016

14/09

Jamais imaginasse alguma fonte
Que possa alimentar minha ilusão
E sei quantos momentos poderão
Trazer ao meu olhar belo horizonte,

Ainda que esperança em vão desponte
E gere noutro passo a indecisão
Os olhos procurando desde então
A solidão que traga em sonho a ponte,

Vagando nas entranhas do infinito
O quanto se perdera e ressuscito
Nos becos, avenidas, galerias.

Os tanto caminhares noite afora
A fúria do desejo nos devora
E traz já muito mais do que querias.

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