quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

21/12

O quanto brilha entorna em lua cheia
Ousando muito além do quanto pude
Vivendo sem sentido ou atitude
A sorte se moldando sempre alheia,
E sei do quanto a vida me incendeia
Embora não se veja em plenitude,
Pressinto muito além do que não mude
Minha alma se esvaindo, mar na areia.
O verso se aproxima, mas se afasta
Do quanto se tentasse em noite gasta
Em meio aos turbulentos pesadelos.
Meus passos se cansando logo os tendo
Sabendo do final diverso e horrendo
Ainda não pudesse; amores; vê-los.

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