segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Eu vejo tão somente a luz do dia
E nada do que tente mais diverso,
E quando noutro encanto eu me disperso
Marcando com temor a fantasia,

E quando noutro instante eu poderia
Vagar sem nada mais por onde eu verso,
Ousando num instante mais perverso,
Traçando cada passo em agonia.

Restando muito pouco ou quase nada,
Depois da sorte amarga e desenhada
Nas frágeis ilusões de quem se tenta,

Meu passo se perdendo sem sentido,
Ainda que vencesse não duvido,
E enfrento esta razão mais violenta.

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