Repare cada estrela e veja bem
O mundo se aproxima do passado
E o canto se desenha noutro lado
Vagando quando a sorte chega e vem,
Mergulho nos meus erros, sem ninguém
E o canto que deveras tento e brado
Ainda quando possa além evado
E tramo cada passo com desdém,
Anunciando a sorte que não veio,
Bebendo o quanto resta e sigo alheio
Ao tanto que pudera e nunca houvera,
Depois de cada instante tudo muda,
A sorte se desenha sem ajuda
Alimentando enfim a dura fera.
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