terça-feira, 4 de setembro de 2018

Errático momento em queda e dor,
A luta não descansa, marca e tento
Vencer o descaminho e mais atento
Procuro navegar onde se for,

Esbarro nos caminhos, sinto a flor
E o tempo na verdade toma assento
Vestindo esta ilusão, em pleno vento,
Buscando outro momento redentor.

As armadilhas todas desta vida,
A sorte se apresenta e em tal ferida
Apenas o final ditando escara

Meu canto sem certeza ou sem razão,
Os dias com temor hoje trarão
O mundo que sem rumo desprepara.

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