domingo, 2 de setembro de 2018

Os velhos campesinos, a colheita
O milharal agora embonecado,
Cenário pelo tempo demarcado
Enquanto na verdade o fim se aceita.

A luta com certeza aquém ajeita
E o mundo carregando aqui do lado,
Meu erro se traduz no quanto evado
E o prazo determina e a sorte deita,

Resumos de outras eras mais ferozes,
As sombras do passado são algozes
E vejo tão somente a solidão,

Depois de certa luta o que resume
Meu canto se traduz em tal ardume,
E nisto novos erros se verão.

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