terça-feira, 9 de abril de 2019

Caravanas descendo este deserto
Em tristes rituais, procuro o mar
E sei do que tentasse navegar
No pranto desenhando em peito aberto,

E quando non final já me desperto
E tento novamente o clarear
Das ânsias mais sublimes do luar,
O quanto desenhei não fora perto,

Acendes luminárias, mas deveras
Exposto sem sentido às rudes feras
Chacais entre leões, hienas, rotas

Dispersas na savana da esperança
E quando o meu caminho ao não se lança
E fosses; vis daninhas sempre brotas...

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