Melancólicas noites sem sentido
O prazo determina o fim do sonho
E quando a cada instante decomponho
O preço a se cobrar, jamais olvido,
Bebendo em tua boca o presumido
Cenário tantas vezes mais medonho,
O rústico caminho onde proponho
O lento desejar; já dilapido.
Cansado de lutar inutilmente
Vencido aonde possa ter no olhar
A sorte que se quis sempre premente
Vestígios de um passado a nos rondar,
E a vida sem sentido se apresente
Marcando que eu pudesse desejar..
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