Meu verso sem proveito
O tempo sem remédio
Ao desabar o prédio
Explode onde me deito,
E o quanto fosse aceito
De torpe e vago assédio
Adentra então tal tédio
E o sonho está desfeito,
Não pude e não quisera
Vencer a face fera
De quem se fez atroz,
Encontro uma resposta
Deveras sempre exposta
Enfim dentro de nós...
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