Um eremita, eu sigo
Sem ter a dimensão
Do porto ou da estação
Sequer de algum abrigo,
O quanto está comigo
E os dias que trarão
Num ermo coração
A dor, mas já não ligo,
E bebo cada gole
Do encanto que me esfole
E marque em vã ternura,
O senso mais agudo
E nisto se me iludo
A vida me tortura...
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