A lânguida beleza
Deitada nesta sala,
Enquanto me avassala,
Sublime correnteza
No quanto me faz presa
E nada mais nos cala
O sonho que me embala
Já não trará surpresa,
E sendo de tal sorte
A vida não comporte
Apenas o que tento,
Alheio ao quanto pude
Meu mundo outrora rude,
Agora em manso vento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário