domingo, 12 de abril de 2020

Não cabe acreditar nos desenganos
Tampouco imaginar novo momento
E quando a fantasia eu busco e tento
Depois de ter trazido velhos danos,

Os erros mais diversos e profanos
O quanto do vazio eu alimento
E bebo em solidão meu sofrimento,
Ultrapassando assim os vários anos.

Os medos; já não sinto e nem pudera
Apenas tão distante primavera
No inverno desta vida, muito embora

O tempo se renova dentro da alma
E a mansidão deveras que me acalma
Aos poucos meu caminho revigora.

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