Teu riso em primavera dita o sonho
E nele mergulhando sem temores,
Ainda bebo os raros bons sabores
Enquanto amor intenso eu te proponho.
O mundo tantas vezes enfadonho
Sem nada nem talvez aonde pores
As sortes mais diversas, teus pudores,
Num ato em precisão, claro e risonho.
Erguendo o meu olhar além do fato
A imensidão de um todo onde constato
A sorte sem igual de ser feliz.
Depois de tanto tempo em solidão,
As horas desenhadas desde então
Traduzem o que tanto em paz eu quis.
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