segunda-feira, 6 de abril de 2020

O quanto poderia em noite solitária
Sonhar com quanta luz houvesse em cada olhar
No todo desejado o mundo a se moldar
Vencendo a sorte amarga e mesmo procelária,

A luta se aproxima e molda a temerária
Noção do quanto pude e quero acreditar
No tom suave e manso aonde o bem de amar
Expressa esta razão suave e solidária.

Não quero e nem permito um dia sem sentido
O manto que recobre, o canto onde lapido
O manto mais gentil, a luta sem descanso,

Meu verso se perdendo em busca do que tanto
Desejo e na verdade, apenas não garanto
E sei que em medo e dor, ao nada enfim me lanço.

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