terça-feira, 4 de agosto de 2015

04/08


Entre dias, claros rumos
Da esperança em seus anseios
O que possa em tantos veios
Procurando meus aprumos,
Bebo a luta em ledos sumos,
E procuro meus receios
Dias frágeis, tons alheios
Esvaindo; somos fumos...
Esperei algum momento,
Porém nada mais viera,
O que traga algum alento
Gera a morta primavera
E se entregue ao rude vento
O que vivo não se espera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário