segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Não quero acreditar no refrigério
Que um sonho nos trouxesse em noite rude,
E sei do quanto a vida nos ilude
Vivendo sem saber qualquer critério,

O prazo determina o fim do império
E o tempo noutro caos, em atitude
Expressaria o quanto se transmude
Traçando a cada dia o cemitério,

E tento navegar sem mesmo até
Sentir a liberdade e sem a fé
A praia se afastando, em rumo vago,

Apenas o que tento e não percebes
Expressa a solidão das duras sebes
Enquanto sem respostas eu naufrago.

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