quarta-feira, 19 de agosto de 2015

19/09


O medo não traduz a realidade
De quem tentara além do próprio passo,
O verso que decerto em dor eu traço
Não tendo nem sequer tranquilidade,

Vagando sobre o fato, quando evade
O mundo noutro tom eu me embaraço
E bebo tão somente este cansaço
Que a vida sonegasse em liberdade.

Ecoa dentro da alma este vazio
E o tempo noutro enredo desafio
E destinando a sorte ao que se trame,

A vida não permite qualquer luz
E nisto tão somente reproduz
A mesma sintonia em vão ditame.

Nenhum comentário:

Postar um comentário