quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Resumo a minha vida aonde um dia
Pudesse transformar em calma luz
O todo que deveras reproduz
A vida numa farsa em agonia,

O verso noutro tom se perderia
E a sorte que decerto me conduz
Gerando tão somente o que me opus
Matando a noite amarga, dura e fria.

Travando esta batalha e nada tendo
Sequer o que pudesse em dividendo
Após a queda insana e sem talvez

Ainda que se queira novo tempo
A morte não seria um contratempo,
Apenas um detalhe, como vês.

Um comentário:

  1. ÚNICO DIREITO


    O nada quão deveras se produz
    Num verso tosco, a tal vã fantasia,
    Vestida dessa máscara, a alma fria,
    Qual tempestade interior seduz!...

    Na busca de calmaria, por luz...
    Errante caminhada surgiria,
    A cada passo dado, noite e dia...
    São passos que essa vida nos conduz...

    Do todo não bastasse um velho sonho:
    de ter amor,... Vem um amor marginal!...
    No real: mudar o mundo tristonho!...

    Enfim, se nada poderá ser feito,
    Se não existe um mundo ideal.
    Só morte certeira: único direito!

    SOL Figueiredo – 26 de agosto de 2015 – 22h.

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