Resumo a minha vida aonde um dia
Pudesse transformar em calma luz
O todo que deveras reproduz
A vida numa farsa em agonia,
O verso noutro tom se perderia
E a sorte que decerto me conduz
Gerando tão somente o que me opus
Matando a noite amarga, dura e fria.
Travando esta batalha e nada tendo
Sequer o que pudesse em dividendo
Após a queda insana e sem talvez
Ainda que se queira novo tempo
A morte não seria um contratempo,
Apenas um detalhe, como vês.
ÚNICO DIREITO
ResponderExcluirO nada quão deveras se produz
Num verso tosco, a tal vã fantasia,
Vestida dessa máscara, a alma fria,
Qual tempestade interior seduz!...
Na busca de calmaria, por luz...
Errante caminhada surgiria,
A cada passo dado, noite e dia...
São passos que essa vida nos conduz...
Do todo não bastasse um velho sonho:
de ter amor,... Vem um amor marginal!...
No real: mudar o mundo tristonho!...
Enfim, se nada poderá ser feito,
Se não existe um mundo ideal.
Só morte certeira: único direito!
SOL Figueiredo – 26 de agosto de 2015 – 22h.