Coroas entre espinhos e fornalhas,
As horas dolorosas; corte e espinho
E singro cada espaço mais daninho
E dele faço um campo de batalhas,
As dores que em verdade sei que espalhas
O passo sem sentido sei mesquinho
E quando no passado agora aninho,
Percebo dos meus sonhos erros, falhas.
Pudesse acreditar noutro momento
E sei do quanto possa e mesmo tento,
Vencidos os meus olhos sem sentir
O peso do passado enverga as costas
E vejo as minhas dores sendo expostas
Matando o que tramasse algum porvir.
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