Na asperidade sinto o que se traz
Marcando com temor o quanto é rude
O tempo que em verdade não mais pude
Embora o desejasse mais audaz,
O canto na verdade velho antraz
Matando a mais sublime juventude,
Levando para além minha saúde
E o corte se moldasse mais mordaz,
Já nada caberia nem a sorte,
Tampouco o que pudera e me conforte,
Apenas desenhando o nada em mim,
Depois de certo tempo o quanto possa
Trazendo em todo olhar a mera troça
Ditame sem sentido e morto, enfim.
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