Coxins em pedra e espinho
O quanto me legaste
E o tempo em tal contraste
Traduz-se mais daninho,
Negando o quanto alinho
No prego que cravaste
No sonho, ora em desgaste
Amargo e rude vinho.
Bebendo em tua pele
Ao quanto me compele?
Repulsa e nada mais.
Expulsa de minha alma
Tal luz que ainda acalma
Restando os temporais...
Nenhum comentário:
Postar um comentário