sábado, 27 de julho de 2019

Respeito os meus tropeços
Em atropelos tantos,
E sei dos desencantos
E neles adereços

Pousando em velhos cortes
Gerados pelo nada
A sorte anunciada
Traduz apenas mortes,

Não quero qualquer trilha
Supérflua nem vital
O dia em tal sinal
No nada não palmilha

E bebo apenas isso,
O tempo mais mortiço.

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