Não tendo outro caminho
O quanto pude crer
No torpe amanhecer
Em ar duro e daninho
Apuro e me avizinho
Em raro desprazer
E sei que a me perder
Cevara mero espinho
E brado em voz ferida
A sorte decidida
Nos antros da esperança
Macabra noite traz
O ledo tom voraz
Que em luto sempre avança.
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