A marca destas garras, minha pele,
O tempo dita o tanto quanto pude
Sabendo ser alheia a juventude
Ao nada cada engano me compele,
Vestindo o que deveras nos repele
E gera o quanto possa mesmo rude
Necessitando sempre da atitude
E nela o que pudesse sempre sele.
Acossam-me vontades desiguais
E os dias repetindo rituais
Expressam tão feroz melancolia,
Aprendo com meus erros, cortes, medos
E sei dos meus anseios e degredos
Deixando no caminho a poesia.
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