quinta-feira, 11 de junho de 2020

No quanto tanta vida poderia
Traçar qualquer momento após a luta
E o verso se desenha em força bruta
Matando o quanto resta em sintonia,

Ausente de um olhar a fantasia
Gerada pelo engano, sempre astuta,
O grito sem descanso não se escuta
Somente a noite nua, vã, sombria.

Ocasos dentre tantos que comigo
Carrego enquanto ao sonho desabrigo
Ouvindo este tormento sem sentido,

O mundo se desenha em tom venal
Vagando por cenário desigual,
Meu canto sem destino, o dilapido.

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