sábado, 13 de junho de 2020

Espero qualquer dia em novo rito
Um mar aonde o nada pude ver,
Desdenha cada instante o amanhecer
E nele novamente necessito,

O pranto traduzindo enquanto grito
Vestígios de minha alma a se perder,
No caos aonde tento perceber
O mundo num cenário mais bonito.

O resto dos meus dias? Solidão...
A luta com tamanha imprecisão
Presume o que talvez não fosse minha

Aposso-me do quanto poderia
E nisto se desenha em rebeldia
O corte quando o nada se adivinha.

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