Não mais comportaria uma esperança
O caos tomando conta, nada resta
Somente a mesma imagem desonesta
E nela o meu passado em vão se lança,
A face mais atroz nega a mudança
Tampouco alguma luz ao fim atesta,
No quanto poderia e nada presta
A morte se gerando em temperança.
Poupando meus enganos, erros tais
Espalho o velho canto e tu me trais
Negando melhor sorte a quem se dera,
Depois de certo tempo, nada tendo,
Dos sonhos tão somente algum remendo
Alimentando em mim a rude espera.
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