Em tuas mãos está o teu futuro
E dele se presume o ser feliz
Ousando muito além do que se diz
Um porto não se faz sempre seguro.
Porém nesta ilusão, quando perduro
Eternamente sendo este aprendiz
Realço do passado a cicatriz
Deixando para trás o caos, o escuro.
Assim sou timoneiro desta nau
E sinto o que pudesse em bem ou mal
Gerar outro momento ou novo cais,
Amar e perdoar em liberdade,
Ainda que deveras nos degrade
A sorte imersa em raios, vendavais.
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