A MÃO QUE ME
ESTENDESTE
A mão que me
estendeste no passado
A farsa do depois e
desde então
A mais sofrível perda
em decepção
Expressa este
momento desolado,
Aonde poderia
consolado
O vulto se
expressando em podridão
Apócrifa esperança
num senão
Entoa a turbulência
de um legado,
Negando qualquer
forma que consiga
Apresentar a face
mais antiga
Visível tão somente
o quanto reste,
Do mundo arruinando
a poesia
E nisto a face
escusa e mais sombria
Reflete a minha
vida amarga, agreste...
Marcos Loures
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