03/12
Pressinto o fim de tudo e não pudesse
Traçar novo caminho enquanto é rude
A velha sensação de plenitude
Que nada neste mundo agora tece.
A sorte se vendendo em vã quermesse
O mundo quando tanto desilude
Ainda quanta ver enfim transmude
Deixando para trás o que merece.
Quisera ter somente algum instante
Aonde o meu caminho se garante
Marcantes emoções em tom atroz.
Desato na verdade velhos nós
E sinto o mesmo rumo sem proveito
E tanto quanto possa a morte, aceito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário