12/12
Negar a solidão e crer no fato
Gerado pelas vagas ilusões
E quando na verdade decompões
O todo que jamais quero e resgato.
Mergulho tão somente e não constato
Sequer a minha vida em tais versões
Marcando com terror novos verões
Quebrando a cada engodo um novo prato,
E sei da vaga sombra que se traz
Num ato tão atroz quanto voraz
Jazendo noutro canto, sem saída.
A luta se aproxima do final
E bebo a mesma sorte desigual,
Ainda quando a vida nos agrida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário