quarta-feira, 15 de abril de 2015

15/4

Perpetuando a noite, em tempestade,
O verso não traria mais o brilho
Sequer representando aonde trilho
Ou mesmo o velho tempo que me agrade,
Não possa acreditar em realidade
Não vejo e não teria outro empecilho,
Vagando sem saber fosse andarilho
Buscando inalcançável claridade.
Meu verso se envereda sem sentido
E todo o meu caminho eu dilapido
Num turvo delirar em noite vaga,
A sorte não condiz com o futuro
E tanto quanto possa e não procuro
Apenas solidão, a vida traga.

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